quarta-feira, 1 de julho de 2020

2C1 e 2F - Biologia -29/06 A 03/07´

2C1 e 2F - Biologia -29/06 A 03/07´
Conceituar gene, alelo, homozigoto, heterozigoto, dominante, recessivo, genótipo e fenótipo, e, identificar e diferenciar características genéticas, hereditárias, congênitas e adquiridas.
Relacionar as funções da célula aos seus devidos componentes
Transmissão da vida e mecanismos de variabilidade genética - Mecanismos de variabilidade genética.
• Características genéticas, hereditárias, congênitas e adquiridas.
Mitose e meiose






REPRODUÇÃO SEXUADA
A reprodução sexuada ocorre em organismos diploides, onde cada célula possui dois conjuntos de cromossomos, sendo um herdado do pai e outro da mãe. Porém, as células especializadas e essenciais na reprodução sexuada são haplóides, ou seja, cada uma delas contém apenas um conjunto de cromossomos,  e elas são chamadas de gametas, isto é, o gameta masculino e o feminino.
Na etapa final de reprodução sexuada, uma célula haploide de um indivíduo se funde com uma célula haploide de outro, (fusão dos gametas masculino e feminino) misturando os dois genomas e restaurando o estado diploide. 

Portanto, a reprodução sexuada requer um tipo especializado de divisão celular chamado de meiose, no qual uma célula precursora diploide dá origem a uma progênie de células haploides, ao invés de células diploides, como ocorre na divisão celular mitótica normal.
Em organismos que se reproduzem de forma sexuada, as células haploides produzidas por meiose se desenvolvem em gametas altamente especializados – oócitos (ou ovócitos/óvulos), espermatozoides, pólen ou esporos. Nos animais, caracteristicamente, fêmeas produzem oócitos grandes e não-móveis, ao passo que machos produzem espermatozoides pequenos e móveis. 
Quando estes gametas se unem, forma-se uma nova célula diplóide (um ovo fecundado ou zigoto) que contém uma nova combinação de cromossomos, onde este zigoto se desenvolve como um novo organismo multicelular por meio de diversas e repetidas divisões mitóticas (mitoses), onde há também um processo de especialização celular que vai formar células haplóides (os gametas, masculino ou feminino, dependendo do sexo do indivíduo).
A fase haplóide é curta e a fase diplóide é longa e constante
É importante lembrarmos que as células haplóides são as células que, na maioria das espécies, não se dividem, elas são apenas células gaméticas, enquanto que as células diplóides são as que se dividem mais e constantemente. Ainda assim, existem espécies de fungos e alguns vegetais, onde as células haplóides se dividem, mas são casos raros. Em quase todos os animais, incluindo todos os vertebrados, apenas as células diploides proliferam: os gametas haploides existem apenas brevemente, não se dividem e são altamente especializados para a fusão sexual. 
Devemos então fazer uma distinção entre estes dois tipos de células, nestes organismos. Um grupo de células são as células germinativas, as haplóides (gametas) enquanto outro grupo de células são as somáticas que compreendem o restante do corpo de um organismo e se dividem constantemente (diplóides). De certa forma, as células somáticas existem apenas para auxiliar as células germinativas a sobreviver, desenvolver-se e transmitir seu DNA para a próxima geração, pois, o necessário para a sobrevivência é a variabilidade genética, a fusão dos gametas de indivíduos diferentes. Ou seja, um corpo composto de células somáticas (diplóides) mantém vivas as células germinativas (haplóides).
A mitose promove a diversidade genética dos indivíduos
Conforme dito anteriormente, os organismos que se reproduzem de forma sexuada herdam dois conjuntos de cromossomos, um de cada progenitor, por meio do gameta masculino e feminino, onde ambos possuem um conjunto de cromossomos cada.
Cada novo indivíduo possui cromossomos autossômicos, que dão origem a todas as características da espécie, e cromossomos sexuais que estão distribuídos de forma diferente de acordo com o sexo do indivíduo. Deste modo, cada célula diplóide com dois conjuntos cromossômicos contém um conjunto de cromossomos autossômicos e outro conjunto de cromossomos sexuais, onde as duas partes dos cromossomos autossômicos são oriundas do pai e da mãe, sendo chamados de cromossomos homólogos.
Meiose
A meiose é responsável pela formação dos gametas nos animais, ou seja, sem ela não existiria ovócito, espermatozoide e nem fecundação! Tomamos os animais como exemplo, mas fungos, protozoários, algas e plantas também fazem essa divisão celular. Assim, entender e saber diferenciar os processos de divisão das células é fundamental para a compreensão de diversas condições e doenças.

O que é?

Primeiramente, meiose é um tipo de divisão celular no qual uma célula sofre duas divisões contínuas gerando, ao final do processo, 4 células-filhas geneticamente diferentes e com metade do número de cromossomos da célula que as originou. Por causa disso é chamada de divisão reducional.
ex.:

Tudo acontece através de uma única duplicação cromossômica, seguida de duas divisões nucleares. Em animais, por exemplo, o processo acontece nas gônadas e resulta na formação dos gametas (células reprodutivas). A meiose é dividida em Meiose I e Meiose II.

Meiose I

A meiose I divide-se em prófase I, metáfase I, anáfase I e telófase I. Veja o que acontece em cada uma das fases:
Prófase I: Por ser uma fase bastante extensa e a mais importante da meiose I, ela é subdividida em 5 etapas: leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacenese.
– Leptóteno ocorre a condensação dos cromossomos e formação dos cromômeros (regiões mais condensadas dos cromossomos).
– Zigóteno inicia o pareamento dos cromossomos homólogos (sinapse).
– Paquíteno é quando os cromossomos estão mais condensados e pareados, o que pode ser chamado de bivalente ou tétrade, ocorre, então o crossing-over (troca de pedaços entre cromossomos homólogos).
– Diplóteno os cromossomos começam a se separar, permanecendo unidos apenas no quiasma (região onde ocorreu o crossing-over).
– Diacinese os centrossomos migram para o polo da célula e formam as fibras do fuso, o nucléolo e a carioteca desaparecem.
Metáfase I: ocorre o pareamento dos cromossomos homólogos na região equatorial da célula.
Anáfase I: as fibras do fuso sofrem um encurtamento e os cromossomos homólogos são separados para os polos das células.
Telófase I: ocorre a divisão do citoplasma (citocinese) e como resultado são originadas duas células haploides.( com metade dos cromossomos das células diplóides que compõem o corpo)
Entre a meiose I e a meiose II não existe interfase. Em vez disso, há um pequeno intervalo chamado de intercinese.

Meiose II

As duas células que resultaram da meiose I entram juntas na meiose II. A meiose II  também acontece em 4 fases: prófase II, metáfase II, anáfase II e telófase II.Confira os principais eventos de cada uma delas:
Prófase II: Cada célula-filha inicia a formação de fusos, o nucléolo e a membrana nuclear desaparecem, os centríolos se duplicam e se dirigem para os polos e os cromossomos se movimentam para a região equatorial.
Metáfase II: os cromossomos voltam ao polo equatorial, com as cromátides ainda unidas pelo centrômero, que se liga às fibras do fuso, acontece então a formação da placa equatorial. A diferença dessa etapa para a metáfase I é que agora os cromossomos não estão pareados e, sim, alinhados um em cima do outro.
Anáfase II: separam-se as cromátides-irmãs, que são puxadas pelas fibras do fuso em direção a polos opostos.
Telófase II: reaparece a carioteca, o nucléolo é reorganizado e o citoplasma se divide novamente, agora, dando origem a 2 células-filhas haploides (ou 4, se considerarmos o resultado final da meiose).
A meiose II é bem parecida com a mitose! Aqui ocorre a duplicação e separação do material genético. Em conclusão, com a divisão do citoplasma, completa-se a meiose, com o saldo final de 4 células haploides.

Caderno do Aluno - Reprodução Sexuada e Processo Meiótico -página 50
Consulte materiais didáticos com esquemas explicativos sobre meiose e responda às questões a seguir: 
1. Qual a relação entre reprodução sexuada e variabilidade genética? 
2. Descreva o processo de meiose e indique qual sua relação com a transmissão e variabilidade das características hereditárias. 
3. Como seriam as células reprodutivas quanto ao seu material genético? E as demais células do corpo? 
4. Por que uma pessoa não tem o dobro de características, já que as herda do pai e da mãe? 

5. O que é cancer?
6, Diferencie mitose e meiose
7..Leia o texto e complete a tabela
Surdez, uma característica invisível
Ao nascer um bebê parece saudável. No entanto ele pode ter uma deficiência auditiva que dificulte o desenvolvimento da sua linguagem. Quanto mais rápido for o diagnóstico da surdez nas crianças, mais facilmente desenvolverão capacidades comunicativas.A surdez é a deficiência sensorial humana mais comum. Aos 70 anos 60% da população mundial apresentam algum grau de perda auditiva.No entanto, a proporção de crianças que nascem surdas é muito menor. No Brasil ocorrem 4 casos a cada 1000 nascimentos.É um número ainda alto, comparando com países desenvolvidos. Isso por conta dos casos de rubéola, que representam a maioria dos casos de surdez na infância. Quando este vírus infecta mulheres grávidas, uma das complicações é a perda total da audição. Daí a importância da vacinação da população contra esta doença.Outra vacina capaz de prevenir outro causador da surdez infantil é a da meningite. Todas as crianças devem ser vacinadas até os 2 anos de idade contra esta enfermidade.Nos países desenvolvidos, estes fatores perdem importância, pois a principal causa de surdez entre crianças, correspondente a mais de 50% dos casos, está relacionadas a alterações do material genético. No Brasil, esta causa responde a apenas 20% dos casos.

1) Qual a importância da audição, segundo o texto?
2) Por que motivo, nos países desenvolvidos, o número de crianças surdas é menor?3) Quais são as possíveis causas de surdez apresentadas ao longo do texto?
4) Identifique no texto as características da surdez e coloque-as corretamente na tabela abaixo

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