2ºF - Física - 3º Bimestre - Aula1
O
que é o som?
O som é
uma onda produzida por uma vibração mecânica de um suporte ou meio, que pode ser
sólido, líquido ou gasoso. Por antropomorfismo, pode-se definir
o som como a parte audível do espetro de vibrações acústicas, da mesma
forma que se define a luz como a parte visível do espetro de
vibrações eletromagnéticas.
O que gera o som?
A vibração de determinados materiais é transmitida
às moléculas de ar sob a forma de ondas sonoras. Percebemos o som porque
as ondas no ar, causadas pela variação de pressão, chegam aos nossos ouvidos e
fazem o tímpano vibrar. As vibrações são transformadas em impulsos nervosos,
levadas até o cérebro e lá codificadas.
Quais são as características do som?
As principais características que
distinguem um som de outro som são três:
altura, intensidade e timbre:
·
Altura: A altura do som diz respeito à sua frequência. Sons altos são
aqueles que apresentam grandes frequências, também chamados de sons agudos. Os
sons baixos, por sua vez, são aqueles que apresentam baixas frequências,
tratando-se, portanto, de sons graves.
·
Intensidade: A intensidade do som diz respeito à quantidade de energia que a
onda sonora transmite. Essa intensidade está relacionada à amplitude da onda
sonora: quanto maior a sua amplitude, maior será sua intensidade. Essa
propriedade do som é medida em decibels: sons
intensos são chamados de sons fortes, enquanto os sons de baixa intensidade são
chamados de sons fracos.
·
Timbre: O timbre do som é o que nos permite distinguir a natureza de sua
fonte. Ao ouvirmos dois sons de mesma frequência e intensidade, mas que foram
produzidos por instrumentos diferentes, podemos facilmente diferenciá-los. O
timbre é o modo de vibração da onda sonora, e cada fonte sonora possui o seu
timbre característico.
Tipos de som: ruído, fala, música e
silêncio
Ruído:
Na eletrônica, o ruído pode ser
associado à percepção acústica, por exemplo de um “chiado” característico ou
aos “chuviscos” na recepção fraca de um sinal de televisão. No processamento de
sinais o ruído pode ser entendido como um sinal sem sentido (aleatório), sendo
importante a relação Sinal/Ruído na comunicação.
O ruído é composto por inúmeras
frequências sem que exista um padrão que as relacione diretamente. O resultado
é um sinal complexo, sem uma frequência fundamental fixa, sendo portanto um
sinal não periódico. Estes sinais têm um comportamento imprevisível e,
consequentemente, são difíceis de caracterizar com exatidão.
Fala:
A fala é o som produzido pelo ser humano, mais frequentemente
utilizado por este. Os movimentos vibratórios das cordas vocais, localizadas na
laringe, são os responsáveis pela produção de sons. Chegando à boca, o som é
articulado graças à ação da língua, dos lábios, dos dentes, do véu palatino e
do assoalho da boca.
A nossa voz é recorrida maioritariamente com o objetivo de
comunicar, ou apenas como uma forma de expressão da própria pessoa. Para
efeitos musicais, a fala pode-se transformar em canto, que é interveniente em
muitas produções musicais e até possui a sua parte individual numa partitura.
Música:
A música (do grego μουσική τέχνη – musiké téchne, a arte das
musas) é uma forma de arte que se constitui basicamente em combinar sons e
silêncio seguindo, ou não, uma pré-organização ao longo do tempo. Trata-se
portanto de uma sequência de sons, sequência esta que é organizada de forma a ter
um ritmo próprio, harmonioso e agradável a quem o escuta.
A criação, a performance, o significado e até mesmo a definição de
música variam de acordo com a cultura e o contexto social. A música vai desde
composições fortemente organizadas até à música improvisada e formas
aleatórias. Pode ser dividida em géneros e subgêneros, que variam
essencialmente no tipo de sons utilizados, de acordo com os instrumentos
recorridos, e no ritmo que os sons adquirem. Dentro das “artes”, a música pode
ser classificada como uma arte de representação, uma arte sublime, uma arte de espetáculo.
Silêncio:
O silêncio é a ausência total ou relativa de som.
Por analogia, o termo
também se refere a qualquer ausência de comunicação, ainda que por meios
diferentes da fala. Quando é relativo a esta última, pode ser resultado de
hesitação, gaguez, autocorreção ou de uma diminuição no ritmo ou velocidade com
o propósito de clarificar ou processar as ideias.
De acordo com as normas
culturais, o silêncio pode ser interpretado como positivo ou negativo.
Os surdos vivenciam uma
cultura completamente silenciosa.
A música está dependente do
silêncio para distinguir períodos de som e permitir que as dinâmicas, as
melodias e os ritmos tenham maior impacto. Por exemplo, a maioria das
partituras apresentam pausas que indicam períodos de silêncio.
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