sexta-feira, 12 de junho de 2020

3ºC1 e C2- Biologia
Veja o vídeo, leia o texto e responda as questões

 O reino plantae é o reino das plantas. As plantas seres eucariontes e pluricelulares, assim sendo, são semelhantes aos animais. A diferença é que as plantas são capazes de realizar fotossíntese, pois são seres autótrofos.Isso significa dizer que os vegetais são capazes de converter a luz do sol em energia.


As plantas: importância ecológica

As plantas são organismos fotossintetizantes e multicelulares.  Em seu corpo, as células estão organizadas em conjuntos com funções específicas, chamados tecidos. As algas e os fungos multicelulares não são formados por tecidos.
Por serem fotossintetizantes, as plantas são organismos autótrofos, assumindo o papel de produtores nos ecossistemas, como as cianobactérias e as algas.
Os organismos fotossintetizantes possuem células que contêm o pigmento verde clorofila. Em algumas plantas podem existir outros pigmentos, de cores diferentes, que podem dar outra coloração a elas que não a verde. Assim, a cor predominante da planta pode não ser a verde, mas a clorofila está presente. Isso também ocorre com diversas espécies de algas.
Nos eucariontes fotossintetizantes, a clorofila se localiza no interior de organelas chamadas cloroplastos. Nas cianobactérias, que são fotossin­tetizantes, mas procariontes, não há cloroplastos. Dizemos que os cloro­plastos estão presentes em células eucarióticas de algas e plantas.
As células das plantas apresentam, além dos cloroplastos, uma pa­rede celular externa à membrana plasmática, feita de celulose, que confere resistência à célula. Há também os vacúolos de suco celular, que são organelas nas quais a água é armazenada. Dependendo da espécie de planta e do tecido vegetal, também podem existir pigmentos no vacúolo, como o pigmento avermelhado que dá cor às folhas da planta coração-de-maria.

A classificação das plantas

Veja na figura abaixo um cladograma resumido do Reino Plantae. Observe que está sendo considerado os grupos mais abundantes e estudados que são as briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas.

Criptógamas e Fanerógamas

Podemos dividir as plantas em dois grandes grupos: as Criptógamas e Fanerógamas. Mas quais é a diferenças entre criptógamas e fanerógamas?

Criptógamas

São as plantas que não possuem flores. Nesse grupo temos as briófitas e pteridóftas. São os vegetais mais simples e também os mais dependentes de água.

Fanerógamas

São as plantas que realizam a sua reprodução sexuada através de flores. Flores nada mais são que os órgãos sexuais das plantas. No caso, das gimnospermas e angiospermas.

Briófitas

As briófitas são plantas sem vasos especializados para o transporte de seiva. Elas ocorrem geralmente em ambientes úmidos e abrigados da luz direta. São exemplos de briófitas os musgos e as hepáticas.
Assim como todas as plantas, as briófitas possuem alternância de gerações em seu ciclo de vida. Em uma geração, há produção de gametas (geração ga- metofítica) e, em outra geração, há produção de esporos (geração esporofítica).
Os gametas são células destinadas à reprodução sexuada. Um gameta masculino une-se a um feminino no processo da fecundação, dando ori­gem ao zigoto, a partir do qual se desenvolve um novo indivíduo.

Os esporos são células reprodutivas especiais e cada um dá origem a um novo indivíduo.
Na geração gametofítica, os indivíduos são chamados gametófitos; na geração esporofítica, os indivíduos são chamados esporófitos.

Pteridófitas

As pteridófitas sáo plantas que possuem vasos con­dutores de seiva, porém sua reprodução depende da água para o deslocamento dos gametas masculinos, como acontece com as briófitas. São exemplos de pteri­dófitas as samambaias e as avenças, comuns nas matas tropicais e muito usadas como plantas ornamentais.
As folhas jovens das pteridófitas formam os bá­culos – estruturas semelhantes a cajados, bastões de extremidade recurvada. Quando se desenvolvem, as folhas jovens crescem e se desenrolam. Na face infe­rior, as folhas maduras apresentam estruturas forma­doras de esporos, os quais ficam reunidos formando os soros.
Os esporos são liberados e, ao germi­nar, dão origem ao gametófito, que nesse grupo é denominado prótalo. Em um mesmo prótalo desenvolvem-se as estrutu­ras produtoras de gametas (gametângios) femininos e masculinos. O deslocamento dos gametas masculinos até os femini­nos, que são imóveis, é feito batimento de flagelo que depende da água, como já comentamos. Depois da fecundação do gameta feminino pelo gameta masculino, forma-se o embrião, que dará origem ao esporófito, reiniciando o ciclo de vida.
Representação esquemática do ciclo de vida de uma pteridófita. Estruturas representadas em diferentes escalas.

Gimnospermas

As gimnospermas sáo plantas vasculares e de grande porte. Ao contrá­rio das briófitas e das pteridófitas, elas apresentam independência da água para se reproduzir. Por isso, as gimnospermas são amplamente distribuídas no ambiente terrestre. São abundantes principalmente em regiões tem­peradas, onde formam vegetações como as das florestas boreais (taiga) no Hemisfério Norte, nas quais predominam os pinheiros, e a Mata de Arau­cárias na Região Sul do Brasil. São também exemplos de gimnospermas as cicas e as sequoias, entre outras.
Nas gimnospermas, as estruturas relacionadas com a reprodução sexuada encontram-se reunidas em estróbilos. Nos estróbilos masculinos são forma­dos os grãos de pólen que vão originar gametas masculinos. Estes não são flagelados. Nos estróbilos femininos são formados os gametas femininos.
O gameta feminino fica no interior do óvulo. Após a fecundação, há formação do embrião e o óvulo trans­forma-se em semente, cuja função é proteger o embrião e fornecer-lhe alimento.
A denominação gimnospermas deriva do fato de as sementes serem nuas, isto é, não abrigadas no interior de frutos {gymnos = nu; spermae = semente).
Na gimnosperma mais conhecida do Brasil, o pinheiro-do-paraná, as sementes são os pinhões e o estró­bilo feminino que contém as sementes se chama pinha.
Nas gimnospermas, o grão de pólen é transportado pelo vento. Após a polinização, o grão de pólen desenvol­ve uma estrutura chamada tubo polímco, que transporta o gameta masculino até o feminino. O tubo polínico é fundamen­tal para a reprodução das fanerógamas, ou seja, das angiospermas e das gimnos­permas, pois ele leva o gameta masculi­no (que não é flagelado) até o feminino, sem necessidade de meio líquido. O sur­gimento dessa estrutura foi importante para a evolução das plantas, permitindo a conquista de ambientes terrestres mesmo sem umidade elevada. Ocorrendo a fe­cundação, forma-se o embrião, e o óvulo transforma-se em semente.
Representação esquemática mostrando o ciclo de vida de uma gimnosperma. Estruturas em diferentes escalas.

Angiospermas

Nas angiospermas, as estruturas relacionadas com a re­produção sexuada encontram-se reunidas nas flores.
As flores completas são formadas pelo pedúnculo e pelo receptáculo, onde se inserem os verticilos, que são:
  • cálice: conjunto de sépalas, geralmente verdes;
  • corola: conjunto de pétalas, que podem apresentar várias cores;
  • androceu: formado pelos estames;
  • gineceu: formado por um ou mais pistilos.
O estame é composto pelo filete e pela antera, no inte­rior da qual se formam os grãos de pólen.
O pistilo é composto pelo ovário e pelo estilete, cujo ápice é o estigma. No interior do ovário situa-se o óvulo.
Há flores que apresentam apenas o androceu ou o gineceu, sendo, portanto, flores masculinas ou flores femininas, respectivamente. A maio­ria delas, entretanto, possui androceu e gineceu na mesma flor.
Na maioria das angiospermas, a polinização é realizada por animais, principalmente insetos e aves.
Após a fecundação, com o desenvolvimen­to do embrião, os tecidos do óvulo tornam- -se desidratados e impermeáveis, e a estrutura toda passa a ser denominada semente.
À medida que a semente se forma, a pa­rede do ovário também se desenvolve, dando origem ao fruto, que é formado, portanto, pelo desenvolvimento do ovário. As sementes ficam, assim, abrigadas no interior de frutos. Daí provém a denominação angiospermas angio = urna; spermae = semente).

Ao germinar, a semente dá origem à planta jovem (plântula), que se desenvolve, tornan­do-se uma planta adulta.casos, as flores geralmente possuem características que atraem esses animais: podem ser vistosas, coloridas, exalar odor característico, produzir substâncias nutritivas. Essas substâncias nutritivas constituem o néctar, que é produzido nos nectários, na maioria das vezes localizados no interior da flor.

3C1 e 3C2 Atividade de Biologia - Exercícios complementares da atividade da semana  de 08/06 A 12/06
Encaminhem a atividade para o email professora.abud@gmail.com. Prazo é de 1 semana
DIVERSIDADE DA VIDA E ESPECIFICIDADES DOS SERES VIVOS
Considerando que a temática engloba o estudo das plantas e dos animais, incluindo a espécie humana, a proposta é iniciar os estudos assistindo a um vídeo denominado “What a Wonderful World” (“Que Mundo Maravilhoso”), disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=_KCE3z3NiQM (Acesso em: 12.dez.19). e responda às questões abaixo a partir do conteúdo do vídeo:

1. Como você se sente em relação às imagens apresentadas?
2. Quais são os grupos de seres vivos que aparecem no vídeo? Cite exemplos.
3. São apresentadas cenas que demonstram alguma relação dos seres vivos entre si? E deles com o ambiente? Comente.
4. Indique elementos no vídeo que demonstram aspectos relacionados à reprodução. Comente.
5. Como as plantas são representadas no vídeo? Reflita e descreva o que observou




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